Alvo de xingamentos de Roberto Jefferson, Cármen Lúcia já teve prédio pichado por militantes do PT e MST

Foto:Reprodução/TSE

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou neste domingo (23), que a Polícia Federal prenda o ex-deputado Roberto Jefferson após a veiculação de novos vídeos com ataques ao processo eleitoral e a ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele reagiu com tiros e granadas à ação dos agentes, deixando dois policiais feridos. No meio da tarde, Jefferson se entregou à polícia.


A medida foi tomada após o ex-deputado gravar um vídeo com ofensas à ministra Cármen Lúcia, do STF.

Isso porque numa gravação publicada no perfil da ex-deputada federal Cristiane Brasil, filha de Jefferson, no Twitter, o ex-presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) demonstra estar indignado com um voto proferido pela ministra durante um julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nele, Roberto Jefferson comparou a magistrada a uma prostituta e se referiu a ela usando os termos “Bruxa de Blair” e “Cármen Lúcifer”. O ex-deputado também chamou o TSE de “latrina”.




Essa não é a primeira vez que a ministra, Cármen Lúcia, foi alvo de ataques.


Em 2018, o prédio da então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi alvo de protesto por militantes do PT e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Com bandeiras e vestindo vermelho, o grupo contrário a prisão do ex-presidente Lula atirou bombas de tinta e fez pichações nos muros e calçadas do edifício.




A diretora do MST Miriam Muniz disse na época que o grupo não iria “dar descanso” para esses “corja” se referindo ao STF. “Vimos essa semana que o Supremo é tão golpista quanto o Temer”, disse. O MST publicou vídeo e fotos da “intervenção” no prédio da ministra. Eles picharam no chão “Cármen golpista” e jogaram tinta vermelha na fachada do prédio.
 

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