Sindicato dos Policiais Penais alerta iminência de controle por facções no sistema prisional do RN



O Sindicato dos Policiais Penais do RN (Sindppen) usou suas redes sociais para alertar o governo potiguar sobre estratégias do crime organizadas para enfraquecer o Estado e dominar o sistema prisional.

Confira Nota na Íntegra:

Não é de hoje que o Sindppen-RN tem alertado e clamado por um olhar diferenciado para o Sistema Prisional do Rio Grande do Norte. Desde 2020, nosso sindicato vem conversando com as autoridades e informando sobre as estratégias que o crime organizado tem utilizado para desqualificar o trabalho das instituições e enfraquecer a Segurança Pública.

A estratégia empregada pelos grupos criminosos é minuciosamente pensada e visa desestabilizar o Sistema e fortalecer as facções. Infelizmente, os representantes do Estado têm ouvido e voz às falsas narrativas criadas por aqueles que, na verdade, buscam colocar na prática o plano de retomada do controle.

Nosso grito de alerta tem sido constante, pois estamos na iminência de permitirmos um retrocesso sem precedentes. Recentemente, o estado do Acre está sofrendo as consequências de não ter ouvido os Policiais Penais, de não ter feito os devidos investimentos, de não ter fortalecido às estruturas de Segurança e não ter combatido o reforço do crime organizado dentro do Sistema Prisional.

Por isso, esperamos que o Estado do Rio Grande do Norte ouça os Policiais Penais, pois nossa intenção não é criticar por criticar, não é fazer oposição ou rebater o governo A ou B. Nosso intuito é continuar firme trabalhando por um Sistema Prisional forte e eficaz . Queremos seguir os princípios legais, inclusive, o que rege a Carta Magna, garantindo a vida dos servidores e dos próprios presos.

É importante que todos possam ter a responsabilidade e a clareza de que o Sistema Prisional é um local de cumprimento da Lei de Execuções Penais e não há espaço para regalias, para militância política, nem muito menos para a romantização das normas de segurança. O crime organizado atua nas sombras e nos bastidores. O Estado não pode cair no conto propagado de maneira iniciada pelas facções.

Os Policiais Penais não praticam e não querem praticar tortura em presos, nem desrespeitar os direitos constitucionais do indivíduo.

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