Nina Souza aceita ser vice de Carlos Eduardo
Foto/CMN
“Se eu for indicada pelo grupo de Paulinho, eu vou para onde ele mandar”, declarou a vereadora Nina Souza (PDT), ao afirmar que aceitaria ser a vice do pré-candidato a prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PSD) nas eleições municipais de 2024, caso fosse indicada pelo grupo político de seu marido, o pré-candidato a prefeito da Capital, deputado federal Paulinho Freire (União Brasil).
Segundo Nina, ela apoiará o candidato que seu marido apoiar, independentemente de quem seja o político ou partido apoiado. “Vou para onde Paulinho for. Se ele for candidato, eu estou com ele. Se ele apoiar quem for, estou com ele. Se for Carlos Eduardo, eu estou com ele”, garantiu, em entrevista à 98 FM.
A parlamentar negou que Paulinho Freire tenha desistido de concorrer em 2024 para apoiar a pré-candidatura de Carlos Eduardo na sucessão municipal, conforme publicado pelo Diário do RN na última sexta-feira (27), com a matéria “Paulinho Freire desiste e União Brasil apoiará Carlos Eduardo em Natal”.
Na ocasião, fontes que pediram anonimato ao jornal afirmaram que a decisão foi tomada em encontro na casa do presidente estadual do União Brasil, o ex-senador José Agripino Maia, quando ficou acertado que o deputado desistiria do pleito e a legenda apoiaria o ex-prefeito. O motivo da desistência teria sido a “demora” do prefeito Álvaro Dias (Republicanos) em sinalizar apoio à campanha de Paulinho para sua sucessão.
Questionada, Nina Souza confirmou o encontro e disse que, entre os tópicos abordados pelos envolvidos, houve um acordo para nova conversa a depender da conjuntura política após o primeiro turno das eleições de 2024 em Natal. Ela citou ainda um “aparo de arestas” entre Paulinho Freire e Carlos Eduardo Alves, antigos aliados políticos. Ela ainda negou que seu nome tenha sido citado na conversa.
A vereadora falou também que “é natural que haja conversas” entre os dois políticos, uma vez que “ há interesses comuns”. “Essa eleição não é eleição de primeiro turno. Não se fecham portas, não se deixa de dialogar com ninguém. Eles têm uma história. Vai se fechar porta e não dialogar por quê? É um movimento constante. Todos os dias a gente faz política e conversa”, afirmou
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