STF, mais uma vez mostrou-se ser uma Corte serviçal do Governo...
Por David Medeiros
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na última quinta-feira(21), de forma ditatorial, que os segurados do INSS não podem escolher o regime mais benéfico para sua aposentadoria do INSS.
Na prática, o entendimento inviabiliza a chamada revisão da vida toda dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social, que fora autorizada pela própria Corte (Pasmem) em outra ação.
Veja só: em 2022, o plenário do STF havia decidido que o mecanismo da “revisão da vida toda” era constitucional (rsrs.. hoje não é mais!).
Isso significava que todas as contribuições previdenciárias feitas ao INSS pelos trabalhadores no período anterior a julho de 1994 poderiam ser consideradas no cálculo das aposentadorias, o que poderia aumentar os rendimentos de parte dos aposentados.
Entretanto, a decisão não entrou em vigor devido a um recurso ingressado pelo governo Lula.
Ao analisar as ações, os ministros aprovaram uma tese que estabelece que o segurado não pode optar pela regra mais favorável, um completo ABSURDO, haja visto que a Lei não pode retroagir para prejudicar, mas neste caso, pode.
E, por maioria, o tribunal entendeu que os segurados não têm direito de opção, mesmo que a regra seja mais benéfica a ele. É uma decisão exatamente oposta à revisão da vida toda, o que mostra um Supremo Tribunal a serviço do governo.
Por outro lado, o Governo comemorou a decisão da Corte serviçal. A revisão da vida toda, teria um impacto de quase R$ 500 bilhões com o processo.
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